A agonia não pára. Ontem, foram 80 dos 150 trabalhadores que restavam na Mactrading a receber a carta de despedimento. São 3 milhões as dívidas a credores: dizem que são elas que obrigaram à insolvência. Dizem que são elas que obrigam aos despedimentos. Mas os trabalhadores sabem que não.
Os números são fáceis de fabricar. Que é feito dos 6,6 milhões entregues há dois anos e meio à nova gestão? Mais os 3 milhões de agora, são 9,6 milhões! Tal valor, descontado o valor das matérias primas em stock, daria para pagar todos os salários e encargos de todos os trabalhadores da Mactrading e da Macvila referentes a esses dois anos e meio e ainda sobrariam umas centenas de milhar. O que andaram a fazer? A vender os produtos pelo custo das matérias? E a quem? A quem, depois, pôde vender esses mesmos produtos a preços de mercado (ou seja, várias vezes o valor de custo das matérias). E quem é esse quem? Descubra-se e logo se saberá a quem serviu esta gestão. (A si própria, dizemos nós).
Na realidade o que "obriga" ao despedimento, neste caso e como se vê, não são as dívidas, é outra coisa.
E se ontem foram 80 despedimentos na Mactrading, hoje mesmo foi decidida a liquidação da irmã Macvila. Para pagar o que é devido aos cerca de 220 ex-trabalhadores sobram apenas 200 a 300 mil euros de mercadorias, já que nem as instalações nem as máquinas pertenciam à empresa. Tal valor não chega sequer para pagar os salários em atraso. Eis aqui mais uma evidência de como os direitos dos trabalhadores, apesar da retórica sempre usada nestas circunstâncias, são sempre violados.
Resta agora a estes trabalhadores lutarem pelos seus direitos, colocarem na sua bandeira a exigência do pagamento do valor do salário por todo o tempo em que se venham a encontrar desempregados e unirem-se a todos os restantes trabalhadores numa guerra total ao PEC da burguesia.
SEM LUTA NÃO HÁ VITÓRIA!
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