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Sábado, 2 de Setembro de 2006
Lear: mais trinta e cinco
Na próxima segunda feira mais trinta e cinco trabalhadores da Lear de Valongo iniciam uma nova luta contra a miséria. Parecerá a alguns fácil, pois receberam a indemnização e, por algum tempo, irão receber o subsídio de desemprego. Outros pensarão iniciar um negócio ou fazer uns biscates. Porventura, alguns conseguirão êxito, outros, pelo contrário e apesar do esforço e da esperança, não. O exemplo de há vinte anos, aquando da "preparação" das empresas do estado para a privatização em que milhares de trabalhadores receberam, por vezes, dezenas de milhar de contos de indemnização a troco da cessação do contrato, mostra que só uma muito pequena minoria conseguiu "singrar". Não por serem mais trabalhadores ou mais inteligentes que os outros, mas porque tiveram a sorte, para não dizer outra coisa, do seu lado. Por isso, nas condições actuais, a luta que, agora, os trinta e cinco trabalhadores iniciam é uma luta duríssima. Também para os que ainda ficam a vida não será fácil. A ameaça de novos despedimentos pairará constantemente. A pressão sobre os ritmos de trabalho e sobre os salários aumentará. A ausência de resistência forte, animou as hostes do capital. Sentem que podem fazer tudo sem sofrerem as consequências. É isso que não pode acontecer e existem condições para que não aconteça. A aparente acalmia ou simples esbracejar nas periferias, transformar-se-á no futuro em luta consequente, assim os trabalhadores o queiram.
Quinta-feira, 17 de Agosto de 2006
Lear: é preciso alarg...
Ainda não passaram três meses sobre o despedimento de 285 trabalhadores da Lear e já se fala no despedimento de mais 80 ...