Ao entrarem ao serviço, ontem, os cerca de 70 operários e restantes trabalhadores que ainda restam dos 150 de há um mês da Pinheiro da Rocha & C., Lda., encontraram a fábrica fechada. São já três os salários em atraso (o subsídio de Natal foi pago)e não há trabalho nem se vislumbra hipótese de receber os salários. O horizonte é de luta dura pelo pão e contra a miséria. A exigência da mobilização imediata, sem mais delongas ou formalidades, do Fundo de Garantia Salarial para pagamento dos salários em atraso deve ser feita (não para daqui a um ano como é a norma iníqua). Igualmente deve ser feita a exigência do pagamento do subsídio de desemprego em montante igual ao do salário (e actualizado consoante a inflação)e por todo o tempo em que o trabalhador não encontre trabalho de igual ou superior qualificação: não podem ser os sacrifícios dos trabalhadores, cuja responsabilidade é nula na situação, a suportar os resultados da competição entre capitalistas. Nem os trabalhadores visados,nem os outros trabalhadores, porque estes também estão ameaçados: o facto de o subsídio de desemprego ser temporário e mais baixo que o salário faz com que aumente substancialmente a pressão no sentido de baixarem os salários de todos os trabalhadores,incluindo os que ainda estão no activo. Por isso é necessário por essa reivindicação na bandeira da luta de todos os trabalhadores! OUSEMOS LUTAR, OUSEMOS VENCER!
Dois meses de salários em atraso, fora os subsídios, trabalho a meio gás, mais a promessa do pagamento de alguma coisa (...
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